Bibliotecas em Portugal: maio 2006

 



EVENTOS
Conferências e afins
  • Seminário “Ler+ com Imagina: Promoção da Leitura e Literacia com Recurso às TIC“ - Biblioteca da Escola Básica de Santa Clara, Guarda - 25 de Janeiro de 2012
  • VI Seminário - "Exclusão Digital na Sociedade de Informação - Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa - 27 e 28 de Janeiro de 2012
  • Jornadas FCCN - Instituto Politécnico de Santarém - 7 a 9 de Fevereiro de 2012
  • Colóquio "Tratar, Estudar, Disponibilizar - um futuro para as Bibliotecas Particulares" - Palácio da Fronteira - 1 e 2 de Março de 2012
  • X Jornadas da APDIS - "As Bibliotecas das Ciências da Saúde na era da Literacia Digital" - Sede da Associação Nacional das Farmácias, Lisboa - 29-30 de Março de 2012
  • 11º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (APBAD) Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, de 18 a 20 de Outubro de 2012.
  • Eventos Passados
     Consultar Lista
    Conferências e afins - Espanha
  • III Jornadas Ténicas de Bibliotecarios de la Iglesia Conferencia Episcopal Española, Madrid - 26 e 27 de Março de 2009
  • IX Coloquio Internacional de Información y Documentación: "Las competencias investigadoras de los profesionales de la información" Facultade de Tradução e Documentação, Salamanca - 20 a 22 de Abril de 2009
  • I Encuentro de "Bibliotecas y Diversidad Cultural" Teatro Auditorio de Cuenca - 6 e 7 de Maio de 2009
  • XI Jornadas Españolas de Documentación FESABID 2009 Auditório do Palacio de Congressos de Saragoça - 20 a 22 de Maio de 2009
  • 17ª Jornadas de Bibliotecas Infantiles Juveniles y Escolares Salamanca - 28 a 30 de Maio de 2009
  • VII Jornada de la SCATERM:Terminologia y Documentación Barcelona - 29 de Maio de 2009
  • XIV Encuentros Internacionales sobre Sistemas de Información y Documentación (IBERSID 2009) - Saragoça - 5 a 7 de Outubro de 2009
  • Feria Internacional del Libro - Madrid - 7 a 9 de Outubro de 2009
  • XV Jornadas Bibliotecarias de Andalucia - Córdova - 15 a 17 de Outubro de 2009
  • XIII Jornadas Nacionales de Información y Documentación en Ciencias de la Salud - Auditório Príncipe Felipe de Oviedo - 14 a 16 de Outubro
  • IV Congreso Nacional de Bibliotecas Móviles - Léon - 23 a 24 de Outubro de 2009
  • XI Jornadas de Gestión de la Información - Biblioteca Nacional de España, Madrid - 19 e 20 de Novembro de 2009
  • Eventos Passados
     Consultar Lista
    INSTITUIÇÕES
  • APBAD
  • Biblioteca Nacional
  • DGLB
  • RCBP
  • LiberPolis
  • PORBASE
  • APDSI
  • APDIS
  • APSI
  • INCITE
  • OSIC
  • IFLA
  • UNESCO Libraries Portal
  • UNESCO - Portugal
  • Programas e Iniciativas

  • Itinerâncias - Promoção da Leitura RCBP-DGLB
  • Leitura sem Fronteiras
  • Serviço de Apoio à Leitura (SAL)
  • Leitura - Gulbenkian
  • Theka Gulbenkian
  • TRATAMENTO TÉCNICO E DOCUMENTAL
    Catalogação
  • UNIMARC (BN)
  • UNIMARC Abreviado (Porbase)
  • UNIMARC (IFLA)
  • Catalogação (ESELx)
  • Classificação
  • CDU Consortium
  • Classificação LC
  • Questões sobre a CDU
  • Classificação em Cores
  • Indexação
  • Tesauros - Eurovoc
  • Manual de Elaboração de Tesauros
  • Tesauros - Infothes
  • Tesauro em Ciências da Informação
  • Tesauro de Ciencias de la Documentación - DOCUTES
  • Tesauro da Biblioteconomía y Documentación - CINDOC
  • Tesauros na área do Património, Arte e Arquitectura
  • Indexação na área da Saúde - APDIS
  • Tesauros Brasileiro da Educação
  • Outros
  • Referências Bibliográficas (SDUM)
  • ISBD (M) (IFLA)
  • Diretrizes para Materiais Audiovisuais e Multimédia(IFLA)
  • RECURSOS
    PORBASE / BN
  • Directorio Bibliotecas Cooperantes
  • Unimarc Abreviado
  • UNIMARC - BN
  • Directivas Técnicas PORBASE
  • Boletim PORBASE
  • Serviço de Referência - BN
  • CATÁLOGOS
  • Colectivo- Interface HIP
  • Colectivo - Interface Sirius
  • Bibliografia Nacional Portuguesa
  • DITED - Dissertações e Teses
  • Todos os Catálogos

    Catálogos Colectivos
    Consultar Lista
    Artigos, Teses e afins
    Consultar Lista
    Revistas, Bases de Dados, etc
  • Anales de Documentación
  • BID
  • Biblios
  • Biblioteca Informacións
  • Correo Bibliotecário
  • DataGramaZero
  • DOIS
  • E-LIS Portugal
  • El Profesional de la Información
  • Encontros Bibli
  • Enredadera - CSIC
  • Extra Libris
  • Informação e Sociedade - Estudos
  • Perspectivas em Ciência da Informação
  • Prisma.com
  • Repositório Académico de Biblioteconomia e Ciência da Informação
  • Revista ACB
  • Revista da FEBAB
  • Scielo
  • Temaria
  • Transinformação
  • UNICAMP - Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação
  • BAAB
  • BITI
  • Hypertext
  • IBICT - Ciência da Informação
  • Investigación Bibliotecologica
  • Revista de Informação e Tecnologia
  • E-books
    Consultar Lista
    Manifestos e afins
  • Manifesto da UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas - 1994
  • Manifesto IFLA/UNESCO para Biblioteca Escolar - 2000
  • Declaração da IFLA sobre as Bibliotecas e a Liberdade Intelectual- 2002
  • Manifesto para a Preservação Digital- 2002
  • Linhas Orientadoras dos Serviços de Bibliotecas para Jovens - IFLA, 2001
  • Directrizes para serviços de Bibliotecas para Crianças - IFLA, 2003
  • Manifesto da IFLA sobre a Internet - 2002
  • Código de Ética dos Profissionais de Informação - 1999
  • Relatórios e afins

  • "A Imagem das Competências dos Profissionais de Informação-Documentação", coordenação Leonor G. Pinto, Paula Ochôa. OP - ID (2006)
  • "Relatório das Bibliotecas Públicas em Portugal", coordenação Maria José Moura, 1996
  • Lançar a Rede das Bibliotecas Escolares. Lisboa, 1997.
  • Glossários e Dicionário
  • Glossário de Biblioteconomia
  • Glossário da Sociedade de Informação
  • ODLIS
  • Acrónimos (SDI-FLUP)
  • BIBLIOGRAFIA
    Consultar Lista
    JORNAIS PORTUGUESES
    Consultar Lista
    BIBLIOTECAS PÚBLICAS
  • Websites e Catálogos
  • Rede Nacional de Biblioteca Públicas (RNBP)
  • Rede de Conhecimento das Bibliotecas Públicas (RCBP)
  • Manifesto da UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas - 1994
  • Programa de Apoio às Bibliotecas Municipais - IPLB, 2004
  • "Relatório das Bibliotecas Públicas em Portugal", coordenação Maria José Moura, 1996
  • Os serviços da biblioteca pública : directrizes da IFLA/UNESCO. (em Língua Espanhola) - 2003
  • Bibliotecas Públicas e a Sociedade da Informação -UE, 1997
  • BIBLIOTECAS ESCOLARES / C.R.E.s
  • Websites e Catálogos
  • Rede de Bibliotecas Escolares
  • Rede de Bibliotecas Escolares - Porto
  • Manifesto IFLA/UNESCO para Biblioteca Escolar - 2000
  • Declaração Política da IASL sobre Bibliotecas Escolares - 1993
  • Directrizes da IFLA /UNESCO para Biblioteca Escolar (em Língua Espanhola) - 2003
  •  

  • Lançar a Rede das Bibliotecas Escolares - Relatório do Grupo de Trabalho. Lisboa, 1997
  • Lançar a Rede das Bibliotecas Escolares - Relatório Síntese do Grupo de Trabalho. Lisboa, 1997
  • Bibliotecas, Mediatecas, Centros de recursos nas escolas - Com quem? Lisboa, 1998
  • Bibliotecários Escolares: Linhas Orientadoras para Requisitos de Competência. IFLA, Haia, 1995
  • A pesquisa de informação: EB 2,3 e Secundário: o professor e a biblioteca, parceiros do aluno. 1999
  • Espaço BE/CREs
  • BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
  • Websites e Catálogos
  • RUBI
  • Grupo de Trabalho da BAD de Bibliotecas do Ensino Superior
  • Directório das Bibliotecas do Ensino Superior - elaborado pelo G.T. da BAD de Bibliotecas do Ensino Superior
  • BIBLIOTECAS DIGITAIS
    Nacionais

  • Biblioteca Nacional Digital
  • Biblioteca Nacional Digital - Índice de obras
  • Biblioteca Nacional - Repositório de Dissertações e Teses Digitais
  •  

    Regionais

  • Biblioteca Digital do Alentejo
  • Biblioteca Virtual do Alto Minho
  • BRIBIA - Biblioteca Digital dos Municípios da Ria de Aveiro
  • Biblioteca Digital Açores
  •  

    Institucionais

  • Assembleia da República - BD
  • Instituto Camões - BD
  • Fundação Mário Soares - BD
  • Centro Documentação 25 de Abril - BD
  • Instituto Nacional de Estatística - BD
  • Torre do Tombo - BD
  • ICEP - BD
  •  

    Universitárias

  • B-on
  • Univ. Aberta - Biblioteca Digital
  • Univ. Aberta - Repositório
  • Faculdade de Letras U.L. - Biblioteca Digital
  • Univ. Técn. de Lisboa - Repositório
  • Faculdade de Ciências U.P. - Biblioteca Digital
  • Faculdade de Letras U.P. - Biblioteca Digital
  • Univ. do Porto - Repositório
  • Institucional da F.C.T. - Univ. Nova de Lisboa - Repositório
  • Hospitais da Univ. Coimbra - Repositório
  • SDUM - Universidade do Minho - Biblioteca Digital
  • SDUM - Universidade do Minho - Repositorium
  • ISCTE - Repositório
  •  

    Hemerotecas

  • Hemeroteca Digital de Lisboa
  • Biblioteca Digital de Periódicos Vilacondenses
  •  

    Livros e Leitura

  • Biblioteca online do Conto
  • Casa da Leitura - FGC
  • Projecto Gutenberg - Língua Portuguesa
  •  

    Específicas

  • Biblioteca Digital de Botânica
  •  

    Internacionais

  • The European Library
  • Memória de África
  • Google Book Search
  • Windows Live Search
  •  

    CONFERÊNCIAS e Afins - Comunicações Online
    Biblioteca Nacional
  • 10as Jornadas PORBASE, Biblioteca Nacional, 2006
  • 9as Jornadas PORBASE, Biblioteca Nacional, 2003
  • Seminário Avançado PORBASE, Biblioteca Nacional, 2005
  • Seminário Internacional: "Conhecer e Preservar: Para uma Nova Dimensão da Cultura Europeia no Panorama Digital" - Biblioteca Nacional, Lisboa - 2007
  • Workshop Empréstimo Interbibliotecas - Biblioteca Nacional, 2006
  • Encontros sobre a Preservação Digital - Biblioteca Nacional, 2002
  • Seminário Internacional sobre Digitalização, Biblioteca Nacional, 2004
  • Unimarc & Friends, F. Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2005
  •  

    APBAD
  • Congresso Nacional da BAD, Ponta Delgada - Açores, 2007
  • Congresso Nacional da BAD, Estoril, 2004
  • Librarian@2010 Lisboa, 2007
  •  

    DGLB - IPLB
  • 12º Encontro Nacional de Bibliotecas da RNBP, Lisboa, 2005
  • Encontro Luso-Espanhol de Bibliotecas Públicas Lisboa, 2008
  •  

    Biblioteca Pública de Évora
  • Conferência I. C. do Bicentenário da Biblioteca Pública de Évora, 2005
  •  

    APDIS
  • VIII Jornadas APDIS, Lisboa, 2006
  • IX Jornadas APDIS, Algés - Lisboa, Março 2008
  •  

     

    Biblioteca Pública de Oeiras
  • II Encontro "Oeiras a Ler", Oeiras, 2007
  •  

    I.P.P.
  • Encontro Nacional de Bibliotecas do Ensino Superior Politécnico, IPP, Porto, 2004
  •  

    Goethe Institute
  • Encontro: "Autores, Bibliotecas, Editoras" Goethe-Institute Lisboa, 2008
  • Os Profissionais da Informação em Contexto Europeu, Lisboa, 2005
  • Projectos Europeus de Biblioteca
  • CALIMERA
  • COINE
  • DELOS
  • PuLLS
  • TEL
  • TUNE
  • UNET
  • Grupos de Dinamização
  • Andante
  • Arte Pública
  • Artistas Unidos
  • CLIC - Clube de Literatura, Ilustração e Companhia
  • Companhia Panda-Pá
  • O Bicho dos Livros
  • O Contador de Histórias
  • Grupo do Sótão
  • Empresas de produtos da área
    Consultar Lista
    LIVROS / LEITURAS
  • Bibliomanias
  • APEL
  • APP
  • APPLJ
  • Instituto Camões
  • UEP
  • SPAutores
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  • Citador - Leituras
  • Clube de Leituras
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  • Novos Livros
  • o mundo da Leitura
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  • Portal Galego da Língua
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  • A Biblioteca da minha escola
  • Casa da Leitura
  • Guia Orientador da Leitura
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  • OMBEULivro - APP
  • Vamos Ler! Vamos à Biblioteca
  • Páginas dos + Novos
  • A.P.P.
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  • Classificação Decimal Universal
  • Classificação D. Dewey
  • Biblioteca Nacional de Portugal
  • Biblioteca Joanina - Coimbra
  • Biblioteca Europeia
  • Biblioteca de Alexandria
  • Outros Recursos
  • Modelo de Código Nacional de EIB (IFLA)
  • Boas-Prácticas em EIB (BN)
  • Empréstimo Internacional e Fornecimento de Documentos - Princípios e Directrizes (IFLA)
  • Manual Básico de Bibliotecas
  • Língua Portuguesa
  • Ciber-Dúvidas
  • Dicionário da Língua Portuguesa (Priberam - Texto ed.)
  • Dicionário da Língua Portuguesa Porto Editora
  • Gramática da Língua Portuguesa (Priberam)
  • História da Língua Portuguesa
  • Observatório da Língua Portuguesa
  • Portal da Língua Portuguesa
  • Conferências - "Bibliotecas e Literacia, Imaginários e Identidades em Sociedades de Fronteira: Castelo Branco e Castilla Y Léon", em 1 de Junho
    quarta-feira, maio 31, 2006
    Irá decorrer no dia 1 de Junho um Ciclo de Conferências intitulado "Bibliotecas e Literacia, Imaginários e Identidades em Sociedades de Fronteira: Castelo Branco e Castilla Y Léon".
    Local: Auditório do Instituto Português da Juventude em Castelo Branco.

    Programa[pdf]

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    Link do post - publicado por Biblioteca Escolar @ 19:05:00   0 comentário(s)
    Algumas conclusões do 2º Seminário da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares / CRE´s , realizado em Oliveira de Azeméis, de 25 a 26 de Maio
    "Ao longo de dois dias, 25 e 26 de Maio, juntaram-se no auditório da Junta de Oliveira de Azeméis participantes de todo o país para partilharem experiências e conheceram o que de melhor se faz no projecto nacional de Rede de Bibliotecas Escolares.

    O 2º Seminário BE CRE ‘Uma janela para o mundo’, decorreu em paralelo à 1ª Mostra Concelhia de Bibliotecas Escolares (de Oliveira de Azeméis) . De acordo com José Rosa, director do CenForAz, organizador deste seminário, este encontro serviu para partilhar as “boas práticas a nível de bibliotecas escolares e dar a conhecer muitas coisas novas”. Deixando igualmente um agradecimento à Câmara Municipal pelo apoio dispensado, “gostava que fosse mais, mas ainda assim é significativo”.

    Fernando Carmo, que participou neste seminário em representação de Teresa Calçada, coordenadora da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, que por motivos de agenda não pôde estar presente, destacou a importância deste encontro na “troca de ideias, pois conhecer o trabalho do outro permite avançar mais rapidamente”. Para este representante, a Rede está empenhada no desenvolvimento das Bibliotecas Escolares. Contudo, o mais difícil não é a sua instalação, mas antes “pô-la a funcionar de modo a que possa dar resposta às necessidades da escola e sociais dos alunos”.

    Segundo Fernando Carmo, as bibliotecas escolares têm um currículo para cumprir que visa promover as competências de leitura e de raciocínio dos alunos, para além de terem uma vertente lúdica e de lazer para estimular estas últimas. Defendeu ainda que a grande aposta relativamente às bibliotecas escolares deve ser a formação dos elementos responsáveis pela sua coordenação e funcionamento, uma vez que “não podemos ser eficazes se por detrás não tivermos uma formação que nos permita adquirir conhecimentos para melhorarmos a nossa prestação."

    Fonte: Correio de Azeméis on-line - 30-05-006

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    Link do post - publicado por fernando_vilarinho @ 14:29:00   0 comentário(s)
    PERFIS de BIBLIOTECAS (IV) - Biblioteca Municipal de Portalegre
    Biblioteca Municipal de Portalegre.
    Remodelação do antigo Convento de St.ª Clara
    Arquitecto (remodelação) : José Sousa Macedo
    Data de Inauguração : 22-05-999
    Tipo:BM2






    Fonte das Fotos

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    Link do post - publicado por fernando_vilarinho @ 01:03:00   1 comentário(s)
    Inauguração da Biblioteca Municipal Álvaro de Campos de Tavira no dia 1 de Junho de 2006
    terça-feira, maio 30, 2006
    No dia 1 de Junho de 2006, irá ser inaugurada a nova Biblioteca Municipal de Tavira (tipo BM2), que irá ostentar o nome do escritor Fernando Pessoa, sob um dos seus heterónimos: Álvaro de Campos. A inauguração desta nova biblioteca irá acontecer precisamente no Dia Mundial da Criança.

    "Para assinalar esta data, a Câmara de Tavira preparou um programa recheado de actividades, que decorrerão, neste espaço, entre as 10 e as 17 horas.

    Parede de Escalada (Geonauta), experiências com papagaios (Eolis), feira do livro infantil, mural de desenho, oficina de experiências (Centro de Ciência Viva), palhaço modelador de balões (Urbianima) e pinturas faciais são, apenas, algumas das iniciativas que marcam a celebração deste dia.

    Mas a programação do Dia Mundial da Criança inclui, também, a hora do conto infantil (quatro sessões nos seguintes horários: 10h15, 11h15, 14h00 e 15h00), cujos destinatários são as crianças do pré-escolar. Haverá ainda leitura de poesia (quatro sessões: 10h45, 11h30, 14h40 e 15h40) e visionamento do filme infantil «Pedro e o Lobo». A par disso, está prevista a transmissão de um programa de rádio infantil (Rádio Gilão), bem como a realização de um jogo de pista.

    As acções a desenvolver terão a colaboração dos estabelecimentos de ensino do pré-escolar e 1.º Ciclo da área do município de Tavira, num total de 1500 crianças, que receberão t-shirts e bonés alusivos ao acontecimento. Durante o dia será, ainda, distribuído pelas crianças o autocolante (objecto de concurso), de forma a assinalarem o seu dia."

    Dois dias depois, sábado, dia 3 de Junho, pelas 21:30 horas, a companhia de teatro Al-Masrah, sedeada na cidade do Gilão, convida a população local a conhecer a melhor a nova infra-estrutura cultural através de um percurso pelos espaços que constituem a biblioteca, ao mesmo tempo que é recriada a Poesia de Álvaro de Campos. A entrada para este evento é gratuita.


    Fonte do Texto e Foto: Barlavento.online 26-05-2006

    Curiosidade : esta será a 150º biblioteca inaugurada da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas

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    Link do post - publicado por Biblioteca Escolar @ 15:34:00   1 comentário(s)
    Biblioteca Municipal de Arouca organiza Workshop de Ecoturismo, a 3 de Junho.
    "Ecoturismo: sustentabilidade em meio rural" é o título do workshop que decorrerá, a partir das 16h, no dia 3 de Junho, na Biblioteca Municipal de Arouca. Integrada na programação da Semana Cultural de Arouca, esta iniciativa faz parte ainda do programa de visita a Arouca dos formandos do curso “Recursos Paisagísticos – Emprego, Promoção e Desenvolvimento do EDV”.

    Na verdade, foi por iniciativa de um conjunto de formandos de Arouca que se realiza esta visita, entre 2 e 4 de Junho, a terras de Santa Mafalda. Ao longo de três dias os participantes visitarão empreendimentos turísticos, conhecerão locais de interesse turístico e sentirão a adrenalina a subir na descida de rafting do rio Paiva, entre o Vau e a Espiunca.

    “Dos cinco municípios que compõem o EDV (Entre Douro e Vouga Digital), Arouca é o município que assume um maior relevância nos trabalhos que temos de desenvolver no âmbito deste curso pelo que defendemos que é fundamental que as pessoas tenham uma leitura global e crítica deste território”, afirma a organização. “Esta leitura só é possível com visita ao terreno e é isto que vamos fazer”, remata.

    No workshop está prevista a participação de Ana Monteiro da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Pedro Almeida da Universidade de Aveiro. Este último abordará questões relacionadas com identidade cultural e design, remetendo para exposição sobre craft design, patente no Posto de Turismo de Arouca e que inclui peças inspiradas em Arouca"

    Consultar Programa

    Fontes:
    Texto - Arouca.biz - 30-05-006
    Imagem

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    Link do post - publicado por fernando_vilarinho @ 13:24:00   1 comentário(s)
    Encontram-se abertas entre 20 de Maio e 20 de Junho as candidaturas de docentes ao projecto THEKA.
    Encontram-se abertas entre 20 de Maio e 20 de Junho as candidaturas ao projecto THEKA. Os destinatários são os docentes profissionalizados do Ensino Básico (1º e 2º ciclos) e da Educação para a Infância. A formação decorrerá entre Setembro e Junho, em horário pós-laboral. O Projecto THEKA funciona com grupos de formandos de diferentes direcções regionais de educação. Na formação deste ano foram seleccionadas as regiões de Coimbra, Viseu, Aveiro, Guarda, Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança.

    O projecto THEKA, uma iniciativa do Serviço de Educação e Bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian, tem como objectivo a formação de docentes responsáveis pela criação, organização e dinamização de bibliotecas escolares/centros de recursos educativos em estabelecimentos dos primeiros níveis do sistema educativo (educação pré-escolar e ensino básico – 1º e 2º ciclos) de diferentes regiões do País. O projecto é coordenado por Amália Bárrios, Ana Maria Melo e Maria José Vitorino.

    Pretende-se, entre outros objectivos, que esses docentes, após a formação:

    • ajam como promotores de aprendizagens, nomeadamente de competências de leitura e literacias, em articulação com a gestão local do curriculum e os projectos educativos da escola;
    • intervenham em escolas, pela criação, transformação e dinamização de bibliotecas escolares, através dos projectos desenvolvidos de acordo com a missão da Biblioteca Escolar preconizada pela RBE (Portugal) e pelos padrões internacionais (Unesco, IFLA, IASL);
    • apliquem estratégias activas de formação contínua de agentes educativos, envolvidos no projecto, com relevo para a modalidade de projecto autónomo;
    • produzam recursos para a auto-formação, a investigação, e o desenvolvimento (I&D), através da recolha, organização e produção de informação (fontes relacionadas com os temas a tratar);
    • intervenham eles próprios em processos contextualizados de formação de agentes educativos:


    Documentação disponível para o Concurso (regulamento, formulário, calendário, etc.)

    Texto elaborado com base em informações do website da THEKA

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    Link do post - publicado por fernando_vilarinho @ 02:29:00   0 comentário(s)
    PERFIS de BIBLIOTECAS (III) - Biblioteca Pública Municipal do Porto - Classificação de Património Municipal
    segunda-feira, maio 29, 2006
    Biblioteca Pública Municipal do Porto
    Inauguração do Edifício : 4 de Abril de 1842
    Antigo Convento de Santo António da Cidade







    Fontes das Fotos : superior , restantes

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    Link do post - publicado por fernando_vilarinho @ 02:55:00   1 comentário(s)
    Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra comemora 50 anos (I)
    Inaugurada em 1956, quando o conceito de biblioteca nada tinha a ver com o actual, a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra assinala meio século no actual edifício com uma mostra documental e bibliográfica sobre a obra do arquitecto Alberto José Pessoa.

    Plantas e alçados, documentação das obras, fotografias antigas e modernas e publicações alusivas à inauguração oficial de 29 de Maio de 1956 são alguns dos documentos que poderão ser apreciados na exposição Sala de São Pedro da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra até meados de Julho.

    Na exposição, que pretende homenagear o edifício da autoria do arquitecto Alberto José Pessoa, serão evocados o local do demolido Teatro Académico, a construção da antiga Faculdade de Letras, a adaptação do edifício para Biblioteca Geral no âmbito do Plano da Cidade Universitária e, finalmente o espaço tal como hoje existe, em permanente adaptação.

    O edifício actual da BGUC, que só veio a ser plenamente aberto ao público em 1962, contém actualmente cerca de um milhão de documentos. É precisamente o espólio da BGUC que a torna numa das mais importantes bibliotecas do país, sem dúvida na mais importante biblioteca universitária.

    No cofre do edifício guardam-se tesouros como uma Bíblia Hebraica produzida pela escola de calígrafos hebraicos de Lisboa, que apesar de não estar datada se prevê que seja do século XIII aproximadamente. Um exemplar que chegou aos nossos dias, tendo sobrevivido à Inquisição muito provavelmente escondida, e que foi adquirida pela BGUC no século XIX. É conhecida como a bíblia Abravanel, nome da família a quem terá pertencido segundo várias assinaturas visíveis na obra.

    Fontes:
    Texto - O Primeiro de Janeiro - 29-05-2006
    Foto:
    © Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra

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    Link do post - publicado por fernando_vilarinho @ 02:25:00   1 comentário(s)
    Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra comemora 50 anos (II) - Acervo documental da Geral mais valioso que o da Joanina!

    A Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra tem, aliás, uma significativa colecção de bíblias, de algumas dezenas de exemplares, mas sobretudo uma das melhores colecções do país de livros de coro. Significativos não só por serem uma colecção muito grande em número, praticamente 30 exemplares, mas também por terem sido produzidos, todos eles, para uso do Mosteiro de Santa Cruz, constituindo um conjunto de peças que ilustram de uma maneira muito completa o que era o ordinário do mosteiro.

    Mas apesar de se pensar que o espólio mais valioso estará na Joanina, a verdade é que é na Geral que ele se encontra. Senão vejamos: um primeiro exemplar dos Lusíadas, de 1572, um livro de horas com iluminuras, e um exemplar único das chamadas tábuas que acompanhavam o roteiro de D. João de Castro – o roteiro do mar vermelho e o roteiro da Índia. Neles o autor descreveu como é que se ia de Portugal até lá, como é que se navegava, os vários portos, as aguadas, os sítios onde se podia ancorar, entre outros. O exemplar da BGUC é o único exemplar que existe destas tábuas, que foram desenhadas à mão e coloridas a aguarela.

    A biblioteca possui também algumas doações valiosas, como a do Visconde da Trindade, Alberto Navarro, inclusive com catálogo publicado. Trata-se de uma biblioteca muito valiosa sobre a Restauração e a Inquisição que contém uma das maiores colecções conhecidas de folhetos de autos de fé.

    Finalmente, a Biblioteca de São Pedro constitui um fundo considerável e a merecer destaque. Entre os 22 colégios universitários existentes em Coimbra até 1834, contava-se o Real Colégio de São Pedro, criado em 1545 pelo canonista Rui Lopes de Carvalho, e instalado desde 1572 junto ao Paço da Alcáçova, na Alta da cidade. O Colégio foi extinto em 1834, mas ao contrário do que aconteceu com outros, a sua biblioteca conservou-se intacta por ter sido afecta ao uso da família real e do reitor. Na sequência da reforma de 1901, foi incorporada na BGUC. Os cerca de 8 mil volumes deste fundo, que tem catálogo impresso, foram instalados no salão nobre do ‘novo’ edifício, denominado precisamente Sala de São Pedro, enquanto um pequeno núcleo de obras jurídicas foi incorporado na biblioteca da Faculdade de Direito.

    Fonte: O Primeiro de Janeiro - 29-05-2006

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    Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra comemora 50 anos (III) - Generalizada Falta de Espaço!

    Um dos maiores problemas actuais do edifício da Biblioteca geral da Universiade de Coimbra é a falta de espaço. Sendo uma biblioteca de depósito legal, teoricamente, recebe tudo o que é editado no país, entre livros e publicações periódicas, o que poderá atingir cerca de 15 mil exemplares por ano, número redondo, fora as aquisições próprias.

    Quanto ao espaço, neste momento só mesmo os degraus das escadas é que não têm estantes, porque os patamares já estão ocupados. O problema é que estes locais não têm as condições necessárias e a sua ocupação prejudica não só a circulação do ar, mas também a estrutura do edifício e os funcionários que têm que ir buscar os livros às estantes. Estas, ou são muito altas, ou a distância entre elas é muito pequena, fora das normas, o que obriga as pessoas a algumas agilidades ou impede, em determinadas alturas do ano, que os livros vão à leitura.

    Fonte : O Primeiro de Janeiro - 29-05-2006

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    Livros (III) : "O Aparecimento do Livro" de Lucien Febvre e Henri-Jean Martin

    FEBVRE, Lucien; MARTIN, Henri-Jean - O Aparecimento do Livro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. ISBN 972-31-0899-2


    “O Aparecimento do Livro” de Lucien Fevbre e de Henri-Jean Martin é uma obra de dois dos mais conceituados historiadores do século XX, editada pela Fundação Calouste Gulbenkian. A presente obra mostra a longa passagem do manuscrito ao aparecimento do livro. Os dois autores pretenderam com esta notável obra, imprimir um toque de preciosismo, e mostrar o livro ao serviço da história.

    O livro, esse recém-chegado ao seio das sociedades ocidentais no século XV, na actualidade vê o seu lugar e a sua importância seriamente ameaçada. Não se pode afiançar se o livro poderá continuar a desempenhar o seu usual papel, rivalizado cada vez mais pelas novas tecnologias como a Internet ou as bibliotecas digitais, num mundo em constante mutação e em plena expansão do conhecimento.

    Nessa obra, o livro é visto não apenas como uma realização técnica, cómoda e de engenhosa simplicidade, mas também um dos instrumentos mais poderosos que o homem dispôs para concentrar o pensamento dos seus representantes. Os autores pretenderam mostrar o livro como um meio eficaz sobre o mundo, um poder que emanou e continua a irradiar sobre o mundo.

    Os autores tiveram a preocupação e o intuito de embarcar numa viagem onde nenhum guia, até hoje, revelou ao nosso conhecimento os possíveis perigos ou os resultados esperados. Pretenderam dar uma visão diferente, com conceitos novos e resultados que ninguém antes compilara e comentara.

    Ao longo do livro são apresentadas e analisadas diversas temáticas: o aparecimento do papel na Europa; as dificuldades técnicas e a sua solução: a apresentação do livro através dos seus caracteres, o estado civil, formato e ilustração, e revestimento; o livro como mercadoria; o problema do mundo do livro; a geografia do livro; e o comércio do livro.

    No último capítulo: “O livro, esse fermento”, os autores tentam realizar um balanço, avaliar os caminhos percorridos, assinalar o que a tipografia trouxe aos homens dos séculos XV e XVI. Pretende-se também estudar as novas técnicas nas transformações que se produziram o período do Renascimento e da Reforma. O aparecimento da imprensa veio solucionar as necessidades de livros, e constituiu um admirável progresso técnico.

    Um livro fundamental para estudantes, professores e profissionais da área e para quem pretende saber um pouco mais sobre o aparecimento do livro, desde o desenvolvimento do livro manuscrito até ao impresso.

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    Exposição "O Menino Dino" vai estar patente na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, entre 1 e 15 de Junho.
    domingo, maio 28, 2006
    A exposição "O Menino Dino" vai estar patente na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, entre 1 e 15 de Junho. A organização é da CTB – Companhia de Teatro de Braga em colaboração com a Divisão da Educação da Câmara Municipal de Braga e a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.

    A exposição resulta de registos elaborados pelas crianças que entre Dezembro de 2004 e Fevereiro de 2005, através do circuito escolar, assistiram no Espaço Alternativo PT à peça infantil de José Ananias. Foram cerca de 4000 mil as crianças que, através da cooperação entre a CTB e a Divisão da Educação da Edilidade Bracarense, puderam ver Dino contar a história da concretização do seu sonho: ser cantor. A esses alunos das várias escolas do concelho de Braga foi-lhes pedido que realizassem um registo alusivo ao espectáculo. São esses mesmos trabalhos que agora vão ser expostos.

    A exposição poderá ser vista de 1 a 15 de Junho, entre as 9.30 e as 18 horas, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.

    Fonte: Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva

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    Livros (II) : " A Leitura Pública no Portugal Contemporâneo : 1926-1987 " de Daniel Melo, 2004
    MELO, Daniel – A Leitura Pública no Portugal contemporâneo : 1926-1987. Lisboa : Imprensa de Ciências Sociais, 2004. ISBN 972-671-137-1

    A Leitura Pública no Portugal Contemporâneo (1926-1987) de Daniel Melo é uma obra de profunda relevância para o estudo em Portugal da temática da Leitura e Bibliotecas Públicas, ainda mais acrescida pela escassez de obras neste âmbito. Em muitas facetas (um lato estudo histórico, análise rigorosa de legislação, relações formais e informais inter e intra-instituições da área e não só, correlações estabelecidas entre o tríptico instrução-educação-bibliotecas, etc) a obra assume marcados contornos de pioneirismo e de excelência crítica em Portugal. Curiosamente esta obra foi realizada por um autor sem formação específica em Bibliotecas, mas já com uma expressiva carreira académica na área da História, que compreende o Doutoramento em História Moderna e Contemporânea em 2003, sendo actualmente Investigador Associado Sénior do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL).

    A Leitura Pública… é uma versão revista e resumida da sua dissertação de doutoramento, apresentada no ISCTE. Neste livro o estudo sobre a Leitura Pública evolve desde a instauração da Ditadura Militar (em 1926), passando pelo Estado Novo (formalizado em 1933) e pela IIIª República (1974-) até as primórdios (1985-87) da Rede Nacional de Leitura Pública, depois denominada por Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP), com base no modelo francês e nas directrizes do Manifesto da UNESCO.

    Verifica-se durante este lato período um largo espectro de tipos de bibliotecas presentes no território nacional (municipais, da Gulbenkian, populares, eruditas, especiais, escolares, ambulantes, a BN, etc.). Todavia podemos definir três modelos conceptuais principais de bibliotecas: do projecto nacional de bibliotecas de 1927, das bibliotecas itinerantes e fixas da Fundação C. Gulbenkian (FCG), e mais recente do modelo de biblioteca pública da RNBP. O modelo da FCG foi ao longo do tempo o de asserção cultural mais expressiva a diversos níveis, mormente na concepção de Rede Nacional bem como das linhas orientadoras da Biblioteca Pública moderna.

    No intuito de fornecer a visão mais objectiva e rigorosa sobre as concepções teóricas neste âmbito, o autor dirigiu o seu enfoque de análise sobretudo nos diplomas legislativos, Já no que concerne aos aspectos mais práticos optou por quatro componentes : “[I]análise de estatísticas sobre as bibliotecas portuguesas (especialmente quanto aos movimentos de leitura), bem como o seu confronto com o movimento de alfabetização (…); [II]baseada no inventário critico dos problemas que afectavam as bibliotecas, bem como das suas propostas bibliográficas (…) ; [III] análise crítica dos estudos e inquérito existentes sobre bibliotecas e leituras (…): [IV] do estudo do caso que serviu para abordar o contributo das biblioteca da FCG para a leitura pública”.1

    Ao longo do livro são apresentados e analisados trinta e cinco estudos e inquéritos (entre 1923 e 1988) sobre a leitura, os leitores e as bibliotecas, delineando-se alguns perfis específicos destes. Bastante interessante prova ser um subcapítulo (de 15 páginas) dedicado a uma visão comparativa dos movimentos de alfabetização e leitura em Portugal ao longo do período focado no livro, fundamentado por inúmeras e pertinentes estatísticas. E o autor não esquece o papel marcante que a censura teve nestes processos.

    No último capítulo é realizado um estudo relativamente extenso sobre as bibliotecas da FCG (a evolução da sua implantação geográfica, os seus propósitos sócio-culturais, a acervo bibliográfico disponibilizado, os seus público-alvo, as suas relações com as biblioteca estatais, etc.), que tiverem um contributo basilar para a leitura pública em Portugal. “O seu projecto das bibliotecas itinerantes e fixas (lançado em 1958) consolida em definitivo a matriz municipal de uma estrutura nacional de leitura. Associando-se ao poder municipal e ao associativismo livre viabiliza uma política cultural sectorial dinamizada pela sociedade civil e assente nas comunidades locais mais desfavorecidas quanto ao acesso ao livro e à leitura.”2 Neste domínio ler o artigo “Leitura e Leitores nas Bibliotecas da Fundação Gulbenkian (1957-1987)” de Daniel Melo.

    O autor entendeu efectuar um capitulo de conclusões onde em breves páginas nos fornece uma perspectiva global muito clara e inteligível deste problemática.

    Um livro de imprescindível leitura na área, de elevado rigor académico e muito bem estruturado, e com recurso a uma linguagem escorreita que convida desde logo o potencial leitor a uma leitura mais prolongada.

    1 Leitura Pública no Portugal Contemporâneo (Daniel Melo) – pág. 22
    2 Imprensa de Ciências Sociais U.L.

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    "Experiências com Letras" na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, a 29 e 30 de Maio
    A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada (BPARPD) promove, segunda e terça-feira, na sua Sala de Expressão Dramática, um atelier de “experiências com letras”, destinado a motivar crianças com idades entre seis e 13 anos para a “leitura através do trabalho com os sentidos e com o léxico”.

    Dirigido por Andreia Brites e Sérgio Letria, o curso integra duas sessões, uma por cada dia, das 10:30 às 14 horas. A iniciativa, cuja participação está sujeita a marcação prévia, apresenta como objectivos específicos o despertar de sensações através livro enquanto objecto, o desenvolvimento de juízos afectivos e experiências de leitura e a organização de expectativas de leitura. Entre as acções previstas figuram o “jogo da palavra proibida” e a escrita ou leitura de texto narrativo.

    Fonte do texto e cartaz: Açores.net - 27-05-006

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    Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill em Constância promove espectáculo “À Volta da Língua" com textos dos maiores vultos da Língua Portuguesa
    "A Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill em Constância e o Instituto Português do Livro e das Bibliotecas promovem um espectáculo de teatro sobre a poesia de Língua Portuguesa denominado À Volta da Língua”, no próximo dia 2 de Junho, pelas 21:30h, no cine-teatro municipal, com entrada livre.

    Trata-se de uma iniciativa integrada no programa de "Itinerâncias culturais" do IPLB, sendo uma produção da Andante Associação Artística, com encenação de Carlos do Rosário e interpretação de Cristina Paiva.

    Partindo de textos exclusivamente de autores de Língua Portuguesa (Pedro Oom; Carlos D. de Andrade; Luís Vaz de Camões; Sebastião da Gama; Eça de Queiroz; Cecília Meireles; António Botto; Mário Cesariny; Irene Lisboa; Eugénio de Andrade; Jorge de Sena; José Gomes Ferreira; Vinícius de Moraes; Manuel Alegre; Sophia Mello Breyner Andresen; João Roiz de Castel-Branco; Almeida Garrett; Vitorino Nemésio; António Gedeão; Ruy Belo; Agostinho Neto; José Craveirinha; Mia Couto, este espectáculo pretende evidenciar a língua portuguesa como língua viva, criando mais leitores pelo princípio da curiosidade e do prazer com a sonoridade como ponto de partida.

    A Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill prossegue a sua estratégia de valorização da leitura e do património bibliográfico português, através da divulgação sistemática dos nomes maiores das letras portuguesas e da promoção da qualidade do teatro que se produz em Portugal.

    Para informações ou esclarecimentos adicionais contactar a biblioteca municipal Alexandre O’Neill através do número de telefone 249 739 367 ou via correio electrónico para biblioteca@cm-constancia.pt."

    Fontes:
    Texto : Jornal Regional 26-05-06
    Cartaz

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    O maior arquivo digital de arquitectura e património do mundo é agora português e inclui biblioteca on-line.

    O website dos monumentos portugueses www.monumentos.pt foi alvo de uma profunda renovação transformando-se no maior arquivo digital de arquitectura do mundo.

    Neste portal funciona agora uma Biblioteca em linha, que possibilita aceder online aos catálogos das bibliotecas da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). O Portal permite ainda o acesso a um útil tesauros na área do património e arte. Margarida Alçada, directora deste portal, referiu que “a intenção é chegar a um público generalizado, que inclui investigadores e estudantes, mas também pessoas que procuram apenas informações turísticas”1.

    A nova página, elaborada pela DGEMN, “une a informação arquitectónica à história da arte, a arqueologia ao turismo; e incluiu 250 mil desenhos (plantas, desenhos técnicos, cartografia), 300 mil fotos e 10 milhões de outros documentos, baseado nos dados de inventário existente (sobre mais de 23.000 imóveis nacionais, 4.000 deles classificados)”2.

    Margarida Alçada referiu ainda que “para erguer este portal digital foram necessários 15 anos de trabalho (a reunir e digitalizar documentos) e um investimento financeiro de 4 milhões de euros, e que se os conteúdos fossem hoje vendidos, a um preço tabelado, valeriam cerca de 10 milhões de euros”3.

    O centro de desenvolvimento e gestão do website e os servidores localizam-se no Forte de Sacavém, onde se procede progressivamente à digitalização da informação arquivada neste Forte.

    Aspectos mais positivos do Portal:
    • Abrangência total dos monumentos portugueses
    • Tembém inclui monumentos portugueses localizados fora do nosso território (Brasil, Angola, India, Macau, Japão, etc.)
    • Elevada exaustividade de recursos (texto, fotos, desenhos, plantas, mapas, etc.)
    • Múltiplos tipos de pesquisa em diversos campos.
    • Pesquisa fácil e bem estruturada
    • Descrição de intervenções em curso no património.
    • ...

    Aspectos menos positivos do Portal:
    • Requisito obrigatório Internet Explorer
    • Relativamente lento
    • Não permite em muitos casos retroceder nas páginas
    • Página de entrada
    • ....


    1 Portugal Diário - 25-05-2006
    2 Idem
    3 Idem

    Foto do Mosteiro de Santa Clara - Vila do Conde (1937)

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    Concelho do Barreiro: o primeiro do país com cobertura total de Bibliotecas Escolares no 1º Ciclo do ensino.
    sábado, maio 27, 2006
    O Município do Barreiro, tornou-se hoje o primeiro concelho do país com cobertura total de Bibliotecas Escolares nas escolas do 1º Ciclo, e com ligação à ligação à Internet.

    As escolas com mais de 100 alunos possuem Biblioteca, e as que têm menos de 100 têm KIT’s de biblioteca. O investimento rondou os 20 mil euros para as Bibliotecas e 5 mil euros para os KIT’s. Neste processo a DREL montou os diversos equipamentos e forneceu os livros. "A Câmara Municipal é responsável por criar as condições para as Escolas receberem os equipamentos, e, por outro lado, ajuda e dá formação aos professores, na catalogação dos livros e organização do espaço da Biblioteca".

    Texto elaborado com base em informações recolhidas em Rostos - 27-05-006
    Foto

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    Curso de Especialização e Mestrado em Gestão de Informação e Bibliotecas Escolares da Universidade Aberta
    Na escola actual, a Biblioteca Escolar surge como parte integrante do processo educativo. Os seus objectivos essenciais, como se encontram expressos em manifestos internacionais, abrangem domínios como o desenvolvimento das literacias e das competências de informação, apoio ao ensino e à aprendizagem, desenvolvimento da consciência cultural e social.

    Para cumprir estes propósitos, é fundamental a existência de profissionais habilitados para o exercício de funções coordenadoras em Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos Educativos, nomeadamente a nível de organização, planeamento e gestão. A figura do professor bibliotecário tem, assim, emergido como um elemento fundamental para se cumprir a missão actual da Biblioteca Escolar.

    O Curso de Mestrado em Gestão da Informação e Bibliotecas Escolares estrutura-se a partir do pressuposto de que o sucesso da escola, em particular, da sua acção educativa, depende, entre outros factores, da disponibilização de serviços de aprendizagem, livros e outros recursos a todos os membros da comunidade escolar, mas, sobretudo, da existência de profissionais devidamente capacitados para a gestão e dinamização desses serviços, em articulação estreita com o projecto educativo da escola e a comunidade envolvente.

    Prefigura, assim, um profissional atento às transformações e solicitações do tecido escolar, à evolução das tecnologias da informação e comunicação, que transforme a Biblioteca Escolar num verdadeiro espaço educativo. Pretende-se atingir um perfil de professor bibliotecário (especialista em Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos Educativos) com actuação no sistema educativo, dentro ou fora da escola. Privilegia-se o eixo de formação teórica, com atenção especial para a sua aplicação. Todo o curso tem uma raiz teórico-prática.

    Novo curso/ Inscrições: 29 de Maio a 26 de Junho

    Objectivos e contactos: Universidade Aberta


    Fonte: Rede de Bibliotecas Escolares 27-05-06

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    I Encontro Oeiras a Ler , na Biblioteca Municipal de Oeiras, em 30 e 31 de Maio
    O "I Encontro Oeiras a Ler" decorre dia 30 e 31 de Maio no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras (BMO)

    O «I Encontro Oeiras a Ler» tem por principal objectivo a criação em Oeiras de um fórum anual que possibilite a reflexão circunstanciada, o debate de ideias e a troca de experiências em torno da leitura.

    Para alcançar este objectivo será aplicado um modelo que acolhe três abordagens distintas mas complementares:

    • Conferências, onde serão apresentadas reflexões aprofundadas sobre problemáticas transversais à leitura (O Prazer de Ler, A Fragilidade da Leitura);
    • Painéis, onde serão apresentadas experiências concretas de projectos de promoção da leitura (Envolver as Famílias, Cativar os Jovens e os Adultos);
    • Debates, que se irão constituir como espaços de troca de ideias sobre as experiências apresentadas (cada debate será enquadrado por um convidado).

    Dadas as características do Auditório da BMO (capacidade máxima de 100 lugares) é sugerido que as inscrições sejam efectuadas com a maior brevidade possível. O valor da inscrição é de 25 €.

    Consultar Programa em detalhe

    Outra iniciativa da Biblioteca Municipal de Oeiras é o «Café com Letras» que, na noite do dia 31 de Maio pelas 21.30, recebe José Saramago. A conversa em torno dos livros e da leitura será conduzida pelo jornalista da TSF Carlos Vaz Marques.


    Fontes :
    Texto - Rede de Bibliotecas Escolares 27-05-06

    Foto: © Biblioteca Municipal de Oeiras

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    Biblioteca Pública de Braga - Exposição "Letras da Guerra" e iniciativas afins, de 12 de Maio a 10 de Junho.
    sexta-feira, maio 26, 2006
    A Biblioteca Pública de Braga, em complemento à exposição «Testemunhos de Guerra», patente no Salão Medieval da Universidade do Minho, apresenta no átrio daquele espaço uma exposição bibliográfica intitulada Letras de Guerra.

    Esta mostra revela-nos alguma da literatura inspirada pela guerra que, durante 13 anos, Portugal travou em África, nas suas antigas colónias de Angola, Moçambique e Guiné, a que só o movimento revolucionário do 25 de Abril de 1974 conseguiu pôr fim.

    As obras seleccionadas estão divididas em 4 núcleos:

    - o 1º, Contextualização, apresenta alguns títulos através dos quais se procura compreender e explicar aquele período, com textos de A. O. Salazar, Américo Tomás, Marcelo Caetano, António de Spínola («Portugal e o futuro»), Mário Soares, Álvaro Cunhal, Fernando Rosas, Otelo Saraiva de Carvalho («Alvorada em Abril») e António Costa Pinto («O fim do império português»), etc

    - o 2º núcleo, História, Documentos e Estudos Diversos mostra obras com essas características, como «Anos de guerra», «A guerra em África», «4 países libertados», «Resenha histórico-militar das campanhas de África» ou ensaios de Margarida Calafate Ribeiro e Rui Azevedo Teixeira, entre outros

    - o 3º núcleo, Literatura (ficção, poesia, teatro), reúne um número apreciável de títulos através dos quais os nossos escritores deram a conhecer a sua experiência. Obras de Manuel Alegre, Lobo Antunes, João de Melo, Fernando Assis Pacheco ou Vergilio Alberto Vieira relatam o lado doloroso da guerra, da qual outros autores (Armor Pires Mota ou Reis Ventura) fizeram a apologia. Podem encontrar-se igualmente obras de autores africanos (Pepetela, M. Santos Lima) que nos mostram a guerra vista pelo lado dos movimentos de libertação.
    Neste núcleo apresentam-se ainda antologias poéticas portuguesas que fazem a apologia da guerra (é o caso de «O corpo da pátria» editado pela Pax), mas também de poetas guerrilheiros africanos («O canto armado», «As armas estão acesas nas nossas mãos»)

    - o 4º núcleo, Memórias, diários, correspondência dá a conhecer testemunhos vividos dos nossos jovens soldados vítimas daquela guerra. Aqui encontram-se textos de Salgueiro Maia, Vasco Lourenço, Etelvino Baptista, Lobo Antunes e muitos outros.

    A Biblioteca Pública de Braga procura assim, através da literatura, dar uma visão plural de um conflito que marcou fortemente a sociedade portuguesa e cujos consequências ainda hoje são visíveis, pois provocou cerca de 10 mil mortos, um número indeterminado de feridos, cerca de 20 000 deficientes, milhares de vítimas do «stress de guerra», para além de outros efeitos colaterais significativos.

    A exposição pode ser vista até 10 de Junho nos dias úteis, no horário habitual.

    A Biblioteca Pública de Braga vai proporcionar à população bracarense mais duas iniciativas relacionadas com este tema:

    - no dia 26 de Maio, às 21.30h, um debate intitulado "Os escritores e a guerra", com intervenções de Cláudio Lima, Jaime Ferreri e Vergílio Alberto Vieira, 3 autores que estiveram na guerra colonial e sobre ela escreveram. O debate será moderado pelo Dr. José Manuel Mendes.
    - no dia 5 de Junho o Sindicato de poesia apresentará um recital que terá a designação de "Adeus, até ao meu regresso".

    A entrada para a exposição e a participação nas outras iniciativas é livre e desejada.

    Fontes:
    Texto - Biblioteca Pública de Braga
    Imagem - Guerra Colonial Portuguesa

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    Link do post - publicado por fernando_vilarinho @ 23:29:00   0 comentário(s)
    Um grupo de cidadãos da freguesia de Benfica, Lisboa, pretende criar uma biblioteca municipal.

    Um grupo de cidadãos de (S. Domingos de) Benfica, Lisboa, pretende criar dentro de três anos uma biblioteca municipal, um equipamento que consideram essencial naquela freguesia, com cerca de 42 mil habitantes, um quarto dos quais reformados.

    A inexistência de uma biblioteca municipal numa das maiores freguesias de Lisboa é "uma falha lamentável", na opinião de Eduardo Marques, vogal na Junta de Freguesia e médico no centro de saúde de Benfica.

    "Como médico, o meu papel é preocupar-me com a qualidade de vida das pessoas", afirmou à Lusa Eduardo Marques, que adianta que, através do seu contacto com a população de Benfica no centro de saúde, percebe que "as pessoas sentem falta" de um equipamento desse tipo. Benfica tem "colectividades desportivas e de recreio, mas não com fins culturais", existindo apenas um auditório na freguesia, adiantou o médico. "Não há um espaço de encontro e onde possa haver uma dinamização cultural", lamentou.

    O grupo de cidadãos, que iniciou há cerca de um mês reuniões para preparar um projecto para a biblioteca, integra representantes da Escola Secundária José Gomes Ferreira, da Escola Superior de Comunicação Social, da Liga para a Protecção da Natureza e da Sempre-Bem-Associação para a Promoção do Bem-Estar, além de cidadãos individuais, como arquitectos, gestores de empresas e animadores sócio culturais.

    O objectivo, explicou Eduardo Marques, é criar um movimento cívico para a criação de uma biblioteca municipal, um projecto que deve ser "participado pelos cidadãos". O grupo de cidadãos já apontou uma futura localização para a biblioteca : um edifício no Bairro de Santa Cruz, que começou a ser construído para acolher um lar de idosos, mas o projecto nunca chegou a funcionar naquele local e o prédio está abandonado há vários anos.

    Sobre as valências a instalar na biblioteca, o grupo ainda está a estudar propostas, como a criação de um centro de documentação sobre a freguesia, a constituição de uma biblioteca digital e um acervo dedicado à ecologia, ao bem-estar e participação, com o pressuposto de promover a aprendizagem ao longo da vida.

    A dinamização de grupos empreendedores de cidadania activa e de reflexão a partir das escolas da freguesia e criação de práticas em torno do bem-estar são outros objectivos que os cidadãos pretendem desenvolver em Benfica. "Temos nas mãos um poder de cidadania activa que não é habitualmente assumido. Espero que seja este projecto seja o pai de muitos movimentos", afirmou à Lusa Álvaro Cidrais, da Sempre Bem.

    Para Manuel Esperança, presidente do conselho executivo da Secundária José Gomes Ferreira, que reúne 980 alunos do 7º ao 12º anos de escolaridade, "Benfica não tem uma biblioteca que possa dar resposta à comunidade". O professor acredita ser "extremamente importante que haja nesta freguesia uma biblioteca pública" e defende que o equipamento deverá ter diversas actividades para cativar os mais jovens.

    Os cidadãos têm já agendada para dia 22 de Junho uma visita à Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, para conhecer um "bom modelo" deste tipo de equipamentos.

    Fonte: Jornal Público - 26-05-006

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    Gémeo Luís venceu o Prémio Nacional de Ilustração 2005.
    Capa do livro “O Quê Que Quem”

    Gémeo Luís venceu com o livro “O Quê Que Quem” o Prémio Nacional de Ilustração 2005. Na segunda posição ficou André Letria com “Letras & Letras” e o terceiro lugar foi atribuído a Alain Corbel com “A Máquina Infernal”

    Gémeo Luís (nasceu em Lourenço Marques, actual Maputo, em 1965) é Professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e na Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos; e já nos três anos transactos recebera no Prémio Nacional de Ilustração prémios em diversas categorias.

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    Biblioteca Municipal Álvaro de Campos de Tavira um dos locais que acolhe o II Encontro Internacional de Poesia “No Cais da Poesia” (25-27 de Maio)
    quarta-feira, maio 24, 2006
    "A Universidade do Algarve promoverá, em colaboração com os municípios de Faro e Tavira e o apoio do Instituto Italiano de Cultura em Lisboa, na sequência de um outro encontro realizado em 2005, no âmbito de Faro Capital Nacional da Cultura, um encontro de poetas subordinado ao tema No Cais da Poesia."1
    Entre quinta-feira e sábado (25 a 27 de Maio) Faro e Tavira serão o palco deste Encontro de prestigiados poetas.

    "O Club Farense receberá a leitura de poemas do sirío-libânes Adonis, do português Gastão Cruz, da britânica Ruth Fainlight e do português Valter Hugo Mãe, na quinta-feira, às 21h30.
    No dia seguinte, às 19 horas, será a vez da nova Biblioteca Municipal Álvaro de Campos de Tavira acolher a leitura de poemas do catalão Carles Torner, do italiano Giuseppe Conte e dos portugueses Maria do Rosário Pedreira e Pedro Tamen.
    O Museu do Brinquedo de Faro será o palco da declamação de poemas às 19 horas, por parte de todos os poetas que participaram neste evento nos dias anteriores."2

    A entrada nos locais onde se realizará o Encontro Internacional de Poesia é livre.

    1 Instituto Italiano de Cultura em Lisboa
    2 Barlavento online- 24-05-006
    Foto
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    Obras restauradas no âmbito da 2ª edição do projecto "Salve um livro" promovido pela BN em exposição até 28 de Julho

    A 2ª edição (a 1ª aconteceu em 1994). da campanha Salve um Livro” promovida pela BN foi concluída com elevado sucesso, tendo sido restaurados 61 livros que datam sobretudo do século XVIII, mas que de um modo geral abarcam espécies dos séculos XVII a XX, graças a importantes apoios mecenáticos.

    O restauro de cada um destes exemplares custou entre 100 e os mais de mil euros. Alguns deles foram sujeitos a processos de restauro e conservação que duraram mais de um ano a realizar. Estes livros são da autoria, entre outros, de Rafael Bluteau Lopes de Vega ou (edições nacionais), e de nacionais, como Miguel Torga, José Régio e Branquinho da Fonseca em primeiras edições.

    A BN inaugura hoje a exposição onde exporá a totalidade das obras restauradas e que se prolongará até 28 de Julho. A exposição evidenciará com pormenor o trabalho técnico de restauro efectuado.


    Repodução do texto da BN alusivo à exposição:

    "A Biblioteca Nacional de Portugal inaugura no dia 24 de Maio, pelas 18 horas, na sala Museu do Livro, uma exposição bibliográfica que tem por especial característica apresentar os resultados do empenho da sociedade civil na salvaguarda do património comum e reservatório de saberes centenários que é o Livro.

    No mesmo dia, pelas 11 horas, será assinado pelo Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Dr. Emílio Rui Vilar, e pelo Director da Biblioteca Nacional o Protocolo de Cooperação que visa promover o restauro de obras pertencentes às colecções da BN que constituem marcos na história da tipografia e da criação cultural portuguesas (…).

    Salve um Livro é uma campanha de recuperação patrimonial, levada a efeito pela Biblioteca Nacional de Portugal a partir do generoso contributo mecenático. No momento em que fica concluída a segunda edição, pode dizer-se que esta campanha resultou num conjunto significativo de obras que se salvaram: cerca de 16 mil euros provenientes de doações (entre particulares, empresas e outras organizações) permitiram realizar um trabalho de conservação e restauro, com metodologias de abordagem distintas, em 61 obras cuidadosamente seleccionadas.
    (...)

    As peças bibliográficas recuperadas são agora expostas na sua totalidade, podendo dar-se conta, com exemplos que se destacam no conjunto, dos processos e níveis de intervenção a partir do objecto no seu estado anterior. De um modo geral, procede-se a legendagem detalhada do trabalho técnico efectuado nos laboratórios e pelos técnicos da Biblioteca Nacional."

    Horário de visita à Exposição:
    Dias úteis: 10h - 19h ; Sábados: 10h -17h
    Encerra domingos e feriados
    Entrada Livre.

    Fonte da Foto

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    Acervo Documental reunido no projecto ‘Velhas Palavras, Novas Leituras’ disponível para consulta em bibliotecas da região.
    terça-feira, maio 23, 2006

    O projecto ‘Velhas Palavras, Novas Leituras’, integrado na iniciativa ‘Bibliotecas Vivas’, promovido pela Associação de Municípios das Terras de Santa Maria, tem como objectivo contribuir para a protecção, recuperação e divulgação do património oral da região do Entre Douro e Vouga’.

    Um ano de trabalho de campo permitiu a recolha de grande parte dos contos tradicionais, poesia popular e melodias da região, e que foram agora publicados na colectânea ‘Poesia Popular e Melodias da região do Entre Douro e Vouga’, na colecção ‘Contos tradicionais da região do Entre Douro e Vouga’, e no livro ‘Zás-Trás-Pás, eis os contos que o livro traz’. Para além disso foi construído um sítio na Internet com história e tradições de parte do Norte do distrito de Aveiro.

    “Pretende-se com esta iniciativa promover o livro e a leitura e, simultaneamente, levar a cabo uma intervenção de fundo na reabilitação do património cultural da região, na vertente da oralidade, preservando-se a memória e identidade locais”, afirma Santos Costa, coordenador do projecto. Por sua vez Jorge Martins, presidente do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB) referiu que este património cultural poderá a base para a uma candidatura neste âmbito a património imaterial da Humanidade, pela UNESCO.

    O denominado arquivo de trabalho de campo da colecção de contos tradicionais é composto por 512 contos de tradição oral, encontrando-se nos reservados das bibliotecas municipais em consulta condicionada. Desta amostra, foram constituídas duas colecções: uma de contos de tradição oral (123 contos), destinada à consulta nas bibliotecas; outra, a colectânea ‘Contos Tradicionais da região do Entre Douro e Vouga’, que foi alvo de edição em CD e ‘booklet’ de acompanhamento, contendo 23 contos representativos da região e seleccionados segundo as normas do Catálogo Internacional dos Contos Populares.

    Por seu lado a colectânea ‘Poesia Popular e Melodias da região do Entre Douro e Vouga’ contempla cinco conjuntos, um por concelho (CD áudio, DVD e um ‘booklet’). O material resultante desta investigação está disponível sob a forma de dezenas de DVD’s, CD’s áudio e CD-ROM. Este arquivo também se encontra nos reservados de cada uma das bibliotecas municipais, em consulta condicionada.

    O resultado deste projecto pode ser consultado nas páginas da Internet dos municípios envolvidos, assim como no futuro portal regional a criar no âmbito do projecto ‘Entre Douro e Vouga Digital’.

    Website do Projecto


    Fontes :
    Texto - Jornal Regional 23-05-06
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    Prémio Camões 2006 atribuído a José Luandino Vieira.
    José Luandino Vieira granjeou o Prémio Camões 2006 , sendo o terceiro autor africano distinguido com este importante prémio. Os outros foram em 1991 o moçambicano José Craveirinha e em 1997 o angolano Pepetela.


    Biografia de José Luandino Vieira.

    "Poeta, contista, tradutor, de seu nome completo José Mateus Vieira da Graça, nasceu em Portugal, em Vila Nova de Ourém em 1935. Foi com três anos de idade para Angola e fez os estudos liceais em Luanda, cidade onde seguiu a carreira comercial, tendo chegado a gerente de uma empresa. Adotou o nome Luandino em homenagem à capital angolana. Preso em 1961 por alegadas ligações ao MPLA, foi em 1963 desterrado para o Tarrafal, Cabo Verde, donde voltou a Lisboa apenas em 1972 para aqui viver em regime de liberdade condicional e de residência fixa, regressando a Angola em 1975. Durante a sua estada em Portugal trabalhou numa editora e exerceu actividade como tradutor. A sua estreia literária foi feita na revista Mensagem, da Casa dos Estudantes do Império de Lisboa, em 1950, tendo colaborado nesta revista em anos posteriores (1961-1963) e ainda em O Estudante (Luanda, 1952), Cultura (Luanda, 1957), Boletim Cultural do Huambo (Nova Lisboa, 1958), Jornal de Angola (Luanda, 1961-1963), Jornal do Congo (Carmona, 1962), Vértice (Coimbra, 1973) e Jornal de Luanda (1973 - ), entre outros. Já com vários prémios literários - Sociedade Cultural de Angola (1961), Casa dos Estudantes do Império de Lisboa (1961), Associação dos Naturais de Angola (1963) e "Prémio Mota Veiga" (1963) - foi-lhe atribuído em 1965 o "Grande Prémio de Novelística" da Sociedade Portuguesa de Autores pelo seu livro Luuanda, facto que levou à destruição e posterior ilegalização daquela Sociedade. Poeta e, em especial, contista, não é despicienda a sua actividade de tradutor. Em 1973, durante a residência fixa que cumpriu em Lisboa, traduziu o livro de Anthony Burgess A Clockwork Orange (Laranja Mecânica), trabalho que evidencia extraordinárias qualidades de logoteta que tão salientes são nas suas estórias de ambiente suburbano angolano e até também nalguns dos seus poemas. Usou os nomes Luandino Vieira, José Graça e José Muimbu."1

    1in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
    Foto

    Bibliografia do Autor :

    • A cidade e a infância (Contos), 1957
    • A vida verdadeira de Domingos Xavier (Novela), 1961
    • Duas histórias de pequenos burgueses (Contos), 1961
    • Luuanda (Contos), 1963
    • Vidas novas (Contos), 1968
    • Velhas estórias (Contos), 1974
    • Nós, os do Makulusu (Romance), 1974
    • Duas estórias (Contos), 1974
    • No antigamente, na vida (Contos), 1974
    • Macamdumba (Contos), 1978
    • João Vêncio. Os seus amores (Novela), 1979
    • Lourentinho, Dona Antónia de Sousa Neto & eu (Contos), 1981
    • Estória da baciazinha de Quitaba (Conto), 1986
    • Kapapa : pássaros e peixes, 1998
    • À espera do luar, 1998
    • Nosso Musseque (Romance), 2003

    Nota : José Luandino Vieira entendeu recusar este prêmio.

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    Prémio Camões : o maior prémio literário de Língua Portuguesa.
    O Prémio Camões é o maior galardão dedicado à Literatura em Língua Portuguesa. Instituído em 1988, pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Federativa do Brasil, visa "consagrar anualmente um autor de língua portuguesa que, pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum". O prémio que assume a actualidade o montante de cem mil euros foi atribuído pela primeira vez em 1989 a Miguel Torga. Dos 18 prémios até hoje atribuídos Portugal recebeu oito, Brasil sete, Angola dois e Moçambique um.

    A lista dos premiados entre 1989-2006 é a seguinte:

    2006 - José Luandino Vieira (Angola)
    2005 - Lygia Fagundes Telles (Brasil)
    2004 - Agustina Bessa-Luís (Portugal)
    2003 - Rubem Fonseca (Brasil)
    2002 - Maria Velho da Costa (Portugal)
    2001 - Eugénio de Andrade (Portugal
    2000 - Autran Dourado (Brasil)
    1999 - Sophia de Mello Breyner (Portugal)
    1998 - António Cândido (Brasil)
    1997 - "Pepetela" (Artur C. M. Pestana dos Santos, Angola)
    1996 - Eduardo Lourenço (Portugal)
    1995 - José Saramago (Portugal)
    1994 - Jorge Amado (Brasil)
    1993 - Rachel de Queiroz (Brasil)
    1992 - Vergílio Ferreira (Portugal)
    1991 - José Craveirinha (Moçambique)
    1990 - João Cabral de Melo Neto (Brasil)
    1989 - Miguel Torga (Portugal)
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    Curso sobre “Obras da Literatura Mundial” na Biblioteca Municipal de Faro António Ramos Rosa, de 6 a 9 de Junho.
    segunda-feira, maio 22, 2006
    “Obras da Literatura Mundial” é o título de um curso a decorrer entre 6 e 9 de Junho, das 17:00 às 20:00 horas, no auditório da Biblioteca Municipal de Faro António Ramos Rosa, e leccionado por Isabel Allegro de Magalhães (Professora Catedrática de Literatura Comparada e Literatura Portuguesa da FCSH da Universidade Nova de Lisboa).

    O curso tem como principais objectivos a leitura e análise de algumas obras da Literatura Mundial. Do programa constam: noções de literatura geral, mundial, comparada, nacional e supranacional, entre outras questões relacionadas.

    A participação no curso, apoiado pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, é gratuita e confere certificado de participação. As inscrições podem ser feitas na Biblioteca Municipal de Faro ou através do telefone: 289 897500. "

    Fonte: Jornal Região Sul - 22-05-006
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    Opinião (I) Acerca de uma crítica ao Plano Nacional de Leitura
    “Um burro com muito amigos eruditos passa por um douto!”

    Afigura-se-me que somente numa certa nação do mundo ocidental uma personagem como Vasco Pulido Valente (VPV) conseguiria sobressair. Esse país, Portugal, em parte pelos circunscritos índices de leitura que continua a manifestar, é o terreno ideal para tão jactanciosa personagem continuar a pavonear-se.

    Ontem, dia 21 de Maio Vasco Pulido Valente, na sua coluna do Público (que pode ser lida na reprodução que Eduardo Pitta efectuou no Da Literatura), argúi relativamente a uma carta pessoal que recebeu, asseverando que contém inúmeros e graves erros de Língua Portuguesa. É mais um testemunho da sua inurbanidade efectuar tais acusações sem apresentar a mínima prova, pois numa simples carta da responsabilidade de ministérios de ‘áreas de âmbito cultural´, será praticamente impossível constarem tantas incorrecções. Mas nisso VPV é um bom demagogo!

    Por outro lado faço questão de lembrar a VPV que os diversos planos de promoção da Leitura e afins nunca assumiram a pretensão de atingir determinados fins em si mesmo mas funcionam como meios, móbiles de estimular a Leitura. Como elementos agitadores de uma pronunciada letargia cultural que sempre perpassou o nosso país, e que o VPV com certeza está interessado que se prorrogue para não lhe ‘destaparem a careca’.

    Os diversos documentos associados aos programas de promoção da Leitura estão sempre impregnados de um tom essencialmente retórico e formal, em face da sua inerente natureza e dos propósitos em que se direccionam. Não são propósitos quantitativos, rigidamente balizados mas são sobretudo um manifesto de intenções que visa mobilizar o máximo de recursos materiais e humanos para esse desígnio.
    VPV que ordinariamente nas suas crónicas fala do “duvidoso gosto do Povinho” nas suas opções culturais e afins, quando lhe convém dá o dito por não dito, e aparece como o primeiro defensor de toda a libertinagem de escolhas.
    Não cabe ao Estado orientar o gosto do bom povo? No seu essencial não, mas o Estado (no sentido lato) ao assumir as suas responsabilidades conformes à instrução, educação e à produção e difusão de instrumentos, produtos e matrizes de natureza cultural, neste sentido imbrica com a orientação cultural dos seus cidadãos.
    Deste modo VPV limita-se a apresentar sonsos maniqueísmos!

    Se VPV tivesse lido com alguma atenção os programas afins precedentes denotaria que expressões como por exemplo “mobilizar toda a sociedade portuguesa para a importância da leitura” são lugares-comuns nesses textos, mormente panfletários. Não são muitos desculpáveis tais chavões mas são meras reproduções de textos anteriores, mesmo de governos de suas cores partidárias.

    Se os planos/programas de promoção da leitura desde logo nas suas enunciações teoréticas dão uma ênfase a estratos etários mais baixos, por razões sobejamente sabidas e facilmente compreensíveis; a verdade é que na implementação prática de tais programas o enfoque nos adolescentes e jovens é ainda acrescido. Certamente a maioria desses petizes não terão como ‘livros de cabeceira’ os best-sellers de Miguel Sousa Tavares, José Saramago, Dan Brown, etc

    Por outro lado, na globalidade, muitos desses best-sellers são lidos em sistema ‘fast-food’ e a Leitura é muito mais que isso. As elevadas tiragens desses livros podem de certo modo camuflar, ou dar a ilusão que os índices de leitura em Portugal incrementaram-se acentuadamente, mas numa análise ponderada do mercado livreiro observa-se cada vez mais uma maior dualidade no mercado entre esses dois a três best-sellers que surgem a cada dois meses (e que no geral têm muita parra mas pouca uva) e muitos dos restantes cerca de trinta livros que são publicados a cada dia e dos quais muito pouco exemplares são comercializados.

    O programa efectivo do Plano só irá ser apresentado dia 4 de Junho na Feira do Livro de Lisboa mas pelo que ao longo do tempo foi escapando cá fora, ajuízo que o plano persistirá essencialmente no papel, o espectro de instituições e organizações envolvidas apesar de alguns quadrantes vir a estar muito bem representados noutros pecará por escassez, a própria duração do Plano deveria ser ainda mais extensa. Mas principalmente não é um programa estruturante mas mormente um conjunto de medidas e iniciativas. Por outro lado o montante financeiro destinado Plano será relativamente reduzido e não como VPV afirma mais uma causa relevante para a nossa crise económica.
    VPV arrasa com um Plano que ainda nem público é, limitando-se a verberar as vulgares críticas a este género de projectos do Governo, e que se ouvem a qualquer esquina do País.

    Mas não é por mais uma vez o Plano não estar a ser delineado da forma mais eficiente que se deverá abandonar a ideia de projectos de promoção da Leitura. Pelo contrário!
    E depois VPV deveria estar mais actualizado e saber que a Leitura desde há umas décadas não se resume ao Livro, nem sequer ao formato impresso (jornais, revistas, folhetos, etc.) mas a uma miríade de formatos (multimédia, vídeo, sonoro, gráfico, digital, electrónico, etc.), até pela marcada mescla na actualidade desses formatos.

    Se os hipermercados contribuíram de forma marcada para o fabrico ou o exponenciar de autores best-sellers a verdade é que também têm induzido o asfixiar do mercado dos livros de pequena tiragem e geralmente de maior qualidade literária, didáctica ou académica.

    Primeiro, VPV agradeça a Deus ou a quem lhe parecer melhor, que quem lhe corrige previamente as incorrecções de Língua Portuguesa das suas crónicas ainda ter paciência para o fazer (neste caso aturar).
    Segundo, inútil é a sua crónica deste Domingo.
    Terceiro, VPV esforce-se por apresentar argumento mais plausíveis, menos chico-espertos e mais respeitosos (até em função dos seus, ainda, leitores).

    Por último, sorte a nossa que VPV não é membro da Comissão de Honra do Plano Nacional de Leitura!

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    E-Books
    domingo, maio 21, 2006
    (em elaboração)


    E-Books




    Repositórios de
    E-books

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    A Biblioteca de Babel - Jorge Luís Borges

    "O universo (que outros chamam a Biblioteca) compõe-se de um número indefinido, e talvez infinito, de galerias hexagonais, com vastos poços de ventilação no centro, cercados por balaustradas baixíssimas. De qualquer hexágono, vêem-se os andares inferiores e superiores: interminavelmente. A distribuição das galerias é invariável. Vinte prateleiras, em cinco longas estantes de cada lado, cobrem todos os lados menos dois; sua altura, que é a dos andares, excede apenas a de um bibliotecário normal. Uma das faces livres dá para um estreito vestíbulo, que desemboca em outra galeria, idêntica à primeira e a todas. À esquerda e à direita do vestíbulo, há dois sanitários minúsculos. Um permite dormir em pé; outro, satisfazer as necessidades físicas. Por aí passa a escada espiral, que se abisma e se eleva ao infinito. No vestíbulo há um espelho, que fielmente duplica as aparências. Os homens costumam inferir desse espelho que a Biblioteca não é infinita (se o fosse realmente, para que essa duplicação ilusória?), prefiro sonhar que as superfícies polidas representam e prometem o infinito... A luz procede de algumas frutas esféricas que levam o nome de lâmpadas. Há duas em cada hexágono: transversais. A luz que emitem é insuficiente, incessante.

    Como todos os homens da Biblioteca, viajei na minha juventude; peregrinei em busca de um livro, talvez do catálogo de catálogos; agora que meus olhos quase não podem decifrar o que escrevo, preparo-me para morrer, a poucas léguas do hexágono onde nasci. Morto, não faltarão mãos piedosas que me joguem pela balaustrada; minha sepultura será o ar insondável; meu corpo cairá demoradamente e se corromperá e dissolverá no vento gerado pela queda, que é infinita. Afirmo que a Biblioteca é interminável. Os idealistas argúem que as salas hexagonais são uma forma necessária do espaço absoluto ou, pelo menos, de nossa intuição do espaço, Alegam que é inconcebível uma sala triangular ou pentagonal. (Os místicos pretendem que o êxtase lhes revele uma câmara circular com um grande livro circular de lombada contínua, que siga toda a volta das paredes; mas seu testemunho é suspeito; suas palavras, obscuras. Esse livro cíclico é Deus.) Basta-me, por ora, repetir o preceito clássico: "A Biblioteca é uma esfera cujo centro cabal é qualquer hexágono, cuja circunferência é inacessível".

    A cada um dos muros de cada hexágono correspondem cinco estantes; cada estante encerra trinta e dois livros de formato uniforme; cada livro é de quatrocentas e dez páginas; cada página, de quarenta linhas; cada linha, de umas oitenta letras de cor preta. Também há letras no dorso de cada livro; essas letras não indicam ou prefiguram o que dirão as páginas. Sei que essa inconexão, certa vez, pareceu misteriosa. Antes de resumir a solução (cuja descoberta, apesar de suas trágicas projeções, é talvez o fato capital da história), quero rememorar alguns axiomas.

    O primeiro: A Biblioteca existe ab aeterno. Dessa verdade cujo corolário imediato é a eternidade futura do mundo, nenhuma mente razoável pode duvidar. O homem, o imperfeito bibliotecário, pode ser obra do acaso ou dos demiurgos malévolos; o universo, com seu elegante provimento de prateleiras, de tomos enigmáticos, de infatigáveis escadas para o viajante e de latrinas para o bibliotecário sentado, somente pode ser obra de um deus. Para perceber a distância que há entre o divino e o humano, basta comparar esses rudes símbolos trêmulos que minha falível mão garatuja na capa de um livro, com as letras orgânicas do interior: pontuais, delicadas, negríssimas, inimitavelmente simétricas.

    O segundo: O número de símbolos ortográficos é vinte e cinco. Esta comprovação permitiu, depois de trezentos anos, formular uma teoria geral da Biblioteca e resolver satisfatoriamente o problema que nenhuma conjetura decifrara: a natureza disforme e caótica de quase todos os livros. Um, que meu pai viu em um hexágono do circuito quinze noventa e quatro, constava das letras MCV perversamente repetidas da primeira linha até a última. Outro (muito consultado nesta área) é um simples labirinto de letras, mas a página penúltima diz Oh, tempo tuas pirâmides. Já se sabe: para uma linha razoável ou uma correta informação, há léguas de insensatas cacofonias, de confusões verbais e de incoerências. (Sei de uma região montanhosa cujos bibliotecários repudiam o supersticioso e vão costume de procurar sentido nos livros e o equiparam ao de procurá-lo nos sonhos ou nas linhas caóticas da mão... Admitem que os inventores da escrita imitaram os vinte e cinco símbolos naturais, mas sustentam que essa aplicação é casual, e que os livros em si nada significam. Esse ditame, já veremos, não é completamente falaz.)

    Durante muito tempo, acreditou-se que esses livros impenetráveis correspondiam a línguas pretéritas ou remotas. É verdade que os homens mais antigos, os primeiros bibliotecários, usavam uma linguagem assaz diferente da que falamos agora; é verdade que algumas milhas à direita a língua é dialetal e que noventa andares mais acima é incompreensível. Tudo isso, repito-o, é verdade, mas quatrocentas e dez páginas de inalteráveis MCV não podem corresponder a nenhum idioma, por dialetal ou rudimentar que seja. Uns insinuaram que cada letra podia influir na subseqüente e que o valor de MCV na terceira linha da página 71 não era o que pode ter a mesma série noutra posição de outra página, mas essa vaga tese não prosperou. Outros pensaram em criptografias; universalmente essa conjetura foi aceita, ainda que não no sentido em que a formularam seus inventores.

    Há quinhentos anos, o chefe de um hexágono superior deparou com um livro tão confuso como os outros, porém que possuía quase duas folhas de linhas homogêneas. Mostrou seu achado a um decifrador ambulante, que lhe disse que estavam redigidas em português; outros lhe afirmaram que em iídiche. Antes de um século pôde ser estabelecido o idioma: um dialeto samoiedo-lituano do guarani, com inflexões de árabe clássico. Também decifrou-se o conteúdo: noções de análise combinatória, ilustradas por exemplos de variantes com repetição ilimitada. Esses exemplos permitiram que um bibliotecário de gênio descobrisse a lei fundamental da Biblioteca. Esse pensador observou que todos os livros, por diversos que sejam, constam de elementos iguais: o espaço, o ponto, a vírgula, as vinte e duas letras do alfabeto. Também alegou um fato que todos os viajantes confirmaram: "Não há, na vasta Biblioteca, dois livros idênticos". Dessas premissas incontrovertíveis deduziu que a Biblioteca é total e que suas prateleiras registram todas as possíveis combinações dos vinte e tantos símbolos ortográficos (número, ainda que vastíssimo, não infinito), ou seja, tudo o que é dado expressar: em todos os idiomas. Tudo: a história minuciosa do futuro, as autobiografias dos arcanjos, o catálogo fiel da Biblioteca, milhares e milhares de catálogos falsos, a demonstração da falácia desses catálogos, a demonstração da falácia do catálogo verdadeiro, o evangelho gnóstico de Basilides, o comentário desse evangelho, o comentário do comentário desse evangelho, o relato verídico de tua morte, a versão de cada livro em todas as línguas, as interpelações de cada livro em todos os livros; o tratado que Beda pôde escrever (e não escreveu) sobre a mitologia dos saxões, os livros perdidos de Tácito.

    Quando se proclamou que a Biblioteca abarcava todos os livros, a primeira impressão foi de extravagante felicidade. Todos os homens sentiram-se senhores de um tesouro intacto e secreto. Não havia problema pessoal ou mundial cuja eloqüente solução não existisse: em algum hexágono. O universo estava justificado, o universo bruscamente usurpou as dimensões ilimitadas da esperança. Naquele tempo falou-se muito das Vindicações: livros de apologia e de profecia, que para sempre vindicavam os atos de cada homem do universo e guardavam arcanos prodigiosos para seu futuro. Milhares de cobiçosos abandonaram o doce hexágono natal e precipitaram-se escadas acima, premidos pelo vão propósito de encontrar sua Vindicação. Esses peregrinos disputavam nos corredores estreitos, proferiam obscuras maldições, estrangulavam-se nas escadas divinas, jogavam os livros enganosos no fundo dos túneis, morriam despenhados pelos homens de regiões remotas. Outros enlouqueceram... As Vindicaçôes existem (vi duas que se referem a pessoas do futuro, a pessoas talvez não imaginárias), mas os que procuravam não recordavam que a possibilidade de que um homem encontre a sua, ou alguma pérfida variante da sua, é computável em zero.

    Também se esperou então o esclarecimento dos mistérios básicos da humanidade: a origem da Biblioteca e do tempo. E verossímil que esses graves mistérios possam explicar-se em palavras: se não bastar a linguagem dos filósofos, a multiforme Biblioteca produzirá o idioma inaudito que se requer e os vocabulários e gramáticas desse idioma. Faz já quatro séculos que os homens esgotam os hexágonos... Existem investigadores oficiais, inquisidores. Eu os vi no desempenho de sua função: chegam sempre estafados; falam de uma escada sem degraus que quase os matou; falam de galerias e de escadas com o bibliotecário; às vezes, pegam o livro mais próximo e o folheiam, á procura de palavras infames. Visivelmente, ninguém espera descobrir nada.

    À desmedida esperança, sucedeu, como é natural, uma depressão excessiva. A certeza de que alguma prateleira em algum hexágono encerrava livros preciosos e de que esses livros preciosos eram inacessíveis afigurou-se quase intolerável. Uma seita blasfema sugeriu que cessassem as buscas e que todos os homens misturassem letras e símbolos, até construir, mediante um improvável dom do acaso, esses livros canônicos. As autoridades viram-se obrigadas a promulgar ordens severas. A seita desapareceu, mas na minha infância vi homens velhos que demoradamente se ocultavam nas latrinas, com alguns discos de metal num fritilo proibido, e debilmente arremedavam a divina desordem.

    Outros, inversamente, acreditaram que o primordial era eliminar as obras inúteis. Invadiam os hexágonos, exibiam credenciais nem sempre falsas, folheavam com fastio um volume e condenavam prateleiras inteiras: a seu furor higiênico, ascético, deve-se a insensata perda de milhões de livros. Seu nome é execrado, mas aqueles que deploram os "tesouros" destruídos por seu frenesi negligenciam dois fatos notórios. Um: a Biblioteca é tão imensa que toda redução de origem humana resulta infinitesimal. Outro: cada exemplar é único, insubstituível, mas (como a Biblioteca é total) há sempre várias centenas de milhares de fac-símiles imperfeitos: de obras que apenas diferem por uma letra ou por uma vírgula, Contra a opinião geral, atrevo-me a supor que as conseqüências das depredações cometidas pelos Purificadores foram exageradas graças ao horror que esses fanáticos provocaram, Urgia-lhes o delírio de conquistar os livros do Hexágono Carmesim: livros de formato menor que os naturais; onipo. tentes, ilustrados e mágicos.

    Também sabemos de outra superstição daquele tempo: a do Homem do Livro. Em alguma estante de algum hexágono (raciocinaram os homens) deve existir um livro que seja a cifra e o compêndio perfeito de todos os demais: algum bibliotecário o consultou e é análogo a um deus. Na linguagem desta área persistem ainda vestígios do culto desse funcionário remoto.

    Muitos peregrinaram à procura d'Ele. Durante um século trilharam em vão os mais diversos rumos. Como localizar o venerado hexágono secreto que o hospedava? Alguém propôs um método regressivo: Para localizar o livro A, consultar previamente um livro B, que indique o lugar de A; para localizar o livro B, consultar previamente um livro C, e assim até o infinito... Em aventuras como essas, prodigalizei e consumi meus anos. Não me parece inverossímil que em alguma prateleira do universo haja um livro total; rogo aos deuses ignorados que um homem - um só, ainda que seja há mil anos! - o tenha examinado e lido. Se a honra e a sabedoria e a felicidade não estão para mim, que sejam para outros. Que o céu exista, embora meu lugar seja o inferno. Que eu seja ultrajado e aniquilado, mas que num instante, num ser, Tua enorme Biblioteca se justifique.

    Afirmam os ímpios que o disparate é normal na Biblioteca e que o razoável (e mesmo a humilde e pura coerência) é quase milagrosa exceção. Falam (eu o sei) de "a Biblioteca febril, cujos fortuitos volumes correm o incessante risco de transformar-se em outros e que tudo afirmam, negam e confundem como uma divindade que delira". Essas palavras, que não apenas denunciam a desordem mas que também a exemplificam, provam, evidentemente, seu gosto péssimo e sua desesperada ignorância. De fato, a Biblioteca inclui todas as estruturas verbais, todas as variantes que permitem os vinte e cinco símbolos ortográficos, porém nem um único disparate absoluto. Inútil observar que o melhor volume dos muitos hexágonos que administro intitula-se Trono Penteado, e outro A Cãibra de Gesso e outro Axaxaxas mlö. Essas proposições, à primeira vista incoerentes, sem dúvida são passíveis de uma justificativa criptográfica ou alegórica; essa justificativa é verbal e, ex hypothesí, já figura na Biblioteca. Não posso combinar certos caracteres

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    que a divina Biblioteca não tenha previsto e que em alguma de suas línguas secretas não contenham um terrível sentido. Ninguém pode articular uma sílaba que não esteja cheia de ternuras e de temores; que não seja em alguma dessas linguagens o nome poderoso de um deus. Falar é incorrer em tautologias. Esta epístola inútil e palavrosa já existe num dos trinta volumes das cinco prateleiras de um dos incontáveis hexágonos - e também sua refutação. (Um número n de linguagens possíveis usa o mesmo vocabulário; em alguns, o símbolo biblioteca admite a correta definição ubíquo e perdurável sistema de galerias hexagonais, mas biblioteca é pão ou pirâmide ou qualquer outra coisa, e as sete palavras que a definem têm outro valor. Você, que me lê, tem certeza de entender minha linguagem?)

    A escrita metódica distrai-me da presente condição dos homens. A certeza de que tudo está escrito nos anula ou nos fantasmagoriza. Conheço distritos em que os jovens se prostram diante dos livros e beijam com barbárie as páginas, mas não sabem decifrar uma única letra. As epidemias, as discórdias heréticas, as peregrinações que inevitavelmente degeneram em bandoleirismo, dizimaram a população. Acredito ter mencionado os suicídios, cada ano mais freqüentes. Talvez me enganem a velhice e o temor, mas suspeito que a espécie humana - a única - está por extinguir-se e que a Biblioteca perdurará: iluminada, solitária, infinita, perfeitamente imóvel, armada de volumes preciosos, inútil, incorruptível, secreta.

    Acabo de escrever infinita. Não interpelei esse adjetivo por costume retórico; digo que não é ilógico pensar que o mundo é infinito. Aqueles que o julgam limitado postulam que em lugares remotos os corredores e escadas e hexágonos podem inconcebivelmente cessar - o que é absurdo. Aqueles que o imaginam sem limites esquecem que os abrange o número possível de livros. Atrevo-me a insinuar esta solução do antigo problema: A Biblioteca é ilimitada e periódica. Se um eterno viajante a atravessasse em qualquer direção, comprovaria ao fim dos séculos que os mesmos volumes se repetem na mesma desordem (que, reiterada, seria uma ordem: a Ordem). Minha solidão alegra-se com essa elegante esperança."

    Mar del Plata, 1941.

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